segunda-feira, 13 de abril de 2009

AIDS: A MELHOR ARMA É A PREVENÇÃO


Liberdade é viver sem medo!!!

Proteja-se, previna-se e esteja sempre atento, deixando o medo e a preocupação longe de sua vida.



AÇÃO DO HIV


1. De que forma o HIV consegue enfraquecer o organismo da pessoa infectada?

Atacando certos linfócitos, os defensores naturais do corpo. O linfócito escolhido pelo HIV – um vírus citopático, ou seja, capaz de destruir células – chama-se CD4, e é o responsável por "soar o alarme", isto é, alertar ao sistema imunológico que é necessário se defender. Sem estar avisado de que precisa combater os "invasores", este sistema falha em sua tarefa, tornando os pacientes com Aids mais vulneráveis a uma ou mais infecções causadas por bactérias, vírus ou outros parasitas.


2. O que é HIV?

HIV significa Vírus da Imunodeficiência Humana (a sigla vem do nome da doença em inglês, Acquired Immunodeficiency Syndrome). Por síndrome entende-se um conjunto de sinais e sintomas de uma doença. Imunodeficiência é o enfraquecimento do sistema imunitário, responsável pela defesa do corpo contra as infecções e doenças em geral. Assim, o organismo de uma pessoa atingida pelo HIV pode se tornar mais frágil diante de certos micróbios, bactérias e vírus.


3. O que é infecção aguda pelo HIV?

Trata-se de alguns sintomas que aparecem logo depois da transmissão do vírus. Acontece em 50% a 90% dos pacientes, sendo que alguns sintomas podem ser confundidos com uma simples gripe: febre alta, dores musculares e articulares, gânglios, dor de garganta, vermelhidão no corpo e perda de peso figuram entre eles. Tendem a desaparecer espontaneamente após aproximadamente 14 dias. Apesar de não se dispor de dados científicos comprovados, estima-se que uma pessoa recém-infectada seja potencialmente transmissora do HIV dentro de 2 a 4 dias após contrair o vírus.


EXPOSIÇÃO ACIDENTAL


1. O que é o coquetel do dia seguinte?

São os medicamentos anti-retrovirais usados após a pessoa ter exposição acidental ao vírus. No Brasil é preconizado após acidentes de trabalho, quando médicos ou pessoal da enfermagem se ferem com uma agulha ou objeto cortante contaminado; ou em vítimas de estupros. Em alguns países, como a França, tem sido recomendado também depois de relação sexual sem preservativos com parceiro infectado.


JANELA IMUNOLÓGICA


1. Quanto tempo leva para o vírus aparecer no exame?

Para saber se está infectado ou não, o indivíduo deve esperar, em média, três meses após a exposição a uma situação de risco, para só depois submeter-se ao teste anti-HIV. Este período é chamado pelos médicos de “janela imunológica”, isto é, trata-se do tempo necessário para que o organismo produza quantidade suficiente de anticorpos contra o vírus, a ponto de ser detectada pelos exames de sangue. Entenda: o teste não detecta diretamente o vírus, mas os anticorpos para este vírus. Deverá ser repetido seis meses após a exposição.


SEXO ORAL


1. Como evitar ou diminuir o risco durante o sexo oral?

Se for realizar sexo oral em um homem, recomenda-se que o parceiro use preservativo, para evitar o contato direto boca/pênis. Caso o pratique em uma mulher, aconselha-se o uso de uma barreira que impeça o contato direto boca/vagina. Esta barreira pode ser uma camisinha cortada - formando um retângulo - ou filme de PVC, usado na cozinha (rolopac, magipac, etc...). Existem, ainda, outros meios de diminuir os riscos presentes no sexo oral: • Evitar fazer sexo oral se tiver algum machucado, lesão ou inflamação na boca (inclusive gengivite). • Evitar fazer sexo oral se tiver algum sangramento na boca ou se acabou de escovar os dentes e houve sangramento. • Quem faz sexo oral em um homem deve evitar ejaculação na boca, e quem faz em uma mulher, deve evitar fazê-lo durante o período menstrual.


2. Qual é o risco presente na prática de sexo oral?
O sexo oral sempre foi tido como uma atividade de menor risco, mas nunca foi considerado sem risco algum. Vale lembrar que outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, herpes e gonorréia, podem ser facilmente passadas por meio desta prática. A chance de transmissão do HIV por sexo oral é maior quando o soropositivo (ou o parceiro dele) tem DSTs não tratadas. Também é mais perigoso se tiver cortes abertos, úlceras ou machucados na boca, garganta infeccionada, amidalite ou alguma doença na gengiva. Em geral, o perigo é maior para quem realiza o sexo oral, isto é, aquele que coloca a boca na região genital do outro: esperma, fluido vaginal ou sangue menstrual do(a) parceiro(a) poderão entrar em contato direto com a parte interna da boca, que freqüentemente tem lesões. Parece não haver riscos para quem recebe sexo oral, seja homem ou mulher.


SEXO SEGURO


1. A camisinha realmente previne a infecção pelo HIV?

Os preservativos são meios eficazes e capazes de impedir a transmissão sexual do HIV, desde que alguns cuidados sejam respeitados. Para a camisinha não arrebentar, é importante: - Olhar o prazo de validade; - Abrir a embalagem só na hora de usar; - Não usar lubrificante oleoso (manteiga, óleo, vaselina, etc); - Só usar lubrificante à base de água (KY, Preservgel, glicerina líquida, etc); - Colocar a camisinha sobre o pênis quando já estiver ereto; - Apertar a ponta da camisinha antes de desenrolar; - Desenrolar até a base do pênis; - Tirar a camisinha logo depois da ejaculação, com o pênis ainda ereto; - Usar uma camisinha nova, a cada relação.


2. Eu e o meu parceiro somos soropositivos. Precisamos usar preservativo na hora do sexo?

Sim. Porque, com o passar dos anos, os anticorpos do soropositivo vão perdendo sua capacidade de neutralizar o HIV. Além disso, quando ocorre re-infecção pelo vírus da Aids pode-se receber cepas (espécies) de vírus diferentes das de origem, que, eventualmente, têm maior poder de infectividade, causando maiores danos, podendo, inclusive, dificultar o controle da doença. Outro problema é ser re-contaminado com vírus que já sejam resistentes a medicamentos ainda não utilizados, impedindo o seu emprego futuro.


3. O que é sexo seguro?

Sexo (mais) seguro envolve algumas medidas para impedir o contágio pelo HIV ou outras doenças sexualmente transmissíveis, durante as relações sexuais. Constitui-se, basicamente de: usar camisinha durante as relações sexuais vaginais e anais com penetração – evitando, assim, a trocas de fluídos (esperma; secreção vaginal; sangramento menstrual) e usar preservativo também durante o sexo oral. Não se esqueça: há várias outras formas de trocar carinho e afeto, como roçar, beliscar e lamber o corpo do (a) companheiro (a), além de masturbação mútua.


SINTOMAS


1. Existem sintomas da Aids? Quais são?

Não se pode dizer que existam sintomas diretamente relacionados ao vírus da Aids: na verdade, devem-se às chamadas doenças oportunistas – aquelas que se aproveitam do enfraquecimento do organismo para se instalarem, como tuberculose, pneumonia, Sarcoma de Kasposi, etc. Por outro lado, existem vários “sinais” do desenvolvimento da Aids. Entre os mais freqüentes, encontram-se: emagrecimento com perda de mais de 10% do peso corporal; diarréia prolongada (por mais de um mês); febre persistente (por mais de um mês); tosse seca e sem motivo aparente; suores noturnos; fadiga permanente; candidíase (sapinho) persistente – oral ou vaginal.


2. Quanto tempo leva para que um soropositivo apresente sintomas, ou melhor, sinais da Aids? Varia muito de pessoa para pessoa: não existe qualquer prazo definido. A maioria passa mais de dez anos sem nada diferente e alguns podem até nunca desenvolver Aids, mesmo estando infectados pelo HIV. Lembre-se: o acompanhamento médico adequado é um dos fatores que mais contribui para a qualidade e o tempo de vida.


TESTE ANTI-HIV


1. Dá para fazer o exame anti-HIV de graça?

Sim. Ele pode ser feito de graça nos Centros de Testagem Anônima; Postos de Saúde e Hospitais Públicos. Os médicos devem sugerir às grávidas que se submetam ao exame durante o pré-natal, conforme determina o Ministério da Saúde.


TRANSMISSÃO


1. Beijo na boca pode passar o vírus?

Não há nenhuma prova de que o beijo profundo tenha transmitido a doença. Na própria saliva existem determinadas substâncias (fibronectina e glicoproteínas), capazes de neutralizar o vírus. A única possibilidade de contágio é se alguém infectado estiver com ferida na mucosa e o parceiro também.


2. Como não se pega Aids?

Por meio de: - Abraços, carícias ou aperto de mão; - Vasos sanitários, copos, talheres, roupas ou sabonetes; - Saliva, suor ou lágrima; - Picadas de mosquito, pulgas, piolhos, percevejos ou outros insetos que possam estar presentes na casa de um portador ou doente de Aids. Os mosquitos não podem transmitir o vírus, pois: 1) sugam sangue e injetam saliva; 2) O HIV morre ao penetrar no organismo destes insetos; - Piscina ou praia; - No assento do ônibus, cadeiras, bancos públicos de praças, parques ou hospitais; - Alimentos; - Doação de sangue com material descartável.


3. Como se transmite o HIV?

Qualquer pessoa infectada pelo HIV pode passar o vírus para os outros, independentemente de estar ou não desenvolvendo sintomas ou saber ou não se tem o vírus. O HIV é encontrado em líquidos e secreções corporais como sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Por isso, práticas que permitam o contato destes fluídos com as mucosas e a corrente sangüínea de outro indivíduo pode causar a transmissão. Isso ocorre nas seguintes situações: - Nas relações sexuais sem camisinha; - Compartilhamento de seringas e agulhas, ao usar drogas injetáveis; - Por meio de transfusão de sangue não testado; - Da mãe contaminada para o filho: durante a gestação, no parto ou pelo aleitamento materno.


4. É possível ser infectado através de alicate de unha ou aparelho de barbear?

As chances são de 1 para 500, ou seja, ínfimas. O vírus da Aids é instável e morre muito rápido em qualquer superfície cortante, a não ser que o sangue esteja muito fresco. Para haver um contágio é necessário que a pessoa entre em contato com o sangue imediatamente após a exposição.


5. Há outras maneiras de se pegar o HIV, fora as mais conhecidas?

Apesar de muito pequenas, existem, sim, chances de se adquirir o vírus por meio de: - Transplante de órgãos, na falta de triagem para o HIV; - Inseminação artificial, caso o banco de sêmen não tenha testado os doadores; - Instrumentos utilizados nos consultórios de dentistas, quando não esterilizados. Instrumentos cirúrgicos empregados em procedimentos invasivos (que penetram no corpo); - Compartilhamento de escova de dente, em situações de sangramentos; - Tatuagem e acupuntura, com instrumentos não-descartáveis ou esterilizados.


6. Pode-se contrair o HIV ao manipular secreções de uma pessoa infectada?

Quando existir o contato da pele com fluídos corporais ou secreções (sangue, sêmen, secreção pré-seminal, secreção vaginal e leite materno) a transmissão do HIV só poderá ocorrer se houver uma “porta de entrada”, como ferida aberta, lesão ou perda da integridade da pele tipo úlcera, escoriação, sangramento ou qualquer situação em que possa haver a absorção destes líquidos.


7. Relação sexual com mulher pode transmitir o HIV?

Sim. A secreção vaginal também transmite o vírus. Os homens são menos vulneráveis a infecção pelo HIV do que as mulheres, no que se refere à transmissão heterossexual: a área da mucosa peniana é menor do que a da vagina, ficando, portanto, menos exposta durante a relação sexual, dificultando a penetração do vírus. Somando-se a esse fato, o contingente feminino é mais vulnerável visto que, após a ejaculação, o esperma fica algum tempo dentro da vagina e do útero. Tudo dependerá, entretanto, do tipo de contato sexual; da presença de micro-lesões ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Em tempo: o risco de transmissão do HIV de mulher para homem se torna maior quando a relação acontece sem proteção, durante o período menstrual.


FONTE: Grupo Pela Vida/SP.

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