quarta-feira, 17 de junho de 2009

CADEIA ALIMENTAR OU A LEI DO MAIS FORTE



Uma cadeia alimentar é uma seqüência de organismos que, dentro de um ecossistema, servem de alimento um ao outro.
A cadeia alimentar se inicia com os vegetais, que utilizam a luz do sol e através da fotossíntese produzem energia. E assim se prossegue com os animais incapazes de produzir seu próprio alimento. Os animais que se alimentam de plantações, como as girafas, os veados, as vacas, etc, servem de alimento para os carnívoros, como os leões, as onças, os tigres, enfim. E até os animais menores, como os grilos e os gafanhotos (que se alimentam também dos vegetais), participam da cadeia alimentar. Um exemplo: o sapo de alimenta de um grilo, então uma cobra come o sapo, que serve de alimento para um gavião, e assim sucessivamente.
Em um primeiro momento, pode parecer crueldade, afinal, aplica-se na natureza a lei do mais forte, mas, ao nos aprofundarmos na discussão, percebemos que é essa aparente fragilidade de uns (e força de outros) que mantém a natureza em seu equilibrio perfeito.
O mesmo já não podemos dizer do ser humano, que tira proveito da “lei do mais forte” de maneira bem menos moral que os animais (ditos) irracionais.
Onde fica a tal inteligência e capacidade de raciocínio do homem quando destrói o semelhante mais fraco? Em sua busca por sucesso, fama, dinheiro e posição de destaque, o homem é capaz de aniquilar aqueles que se interpõem em seu caminho sem nenhuma compaixão.
Longe de estarmos preocupados com as consequências de tais atos, a selvageria instituída em nossos locais de convívio, seja na família, na escola, no trabalho e até mesmo no grupo religioso do qual fazemos parte, torna-se um campo de batalha, onde apenas os mais fortes (e muitas vezes os mais espertos) conseguirão sobreviver nessa cadeia injusta e imoral.
Interessante é ver o ser humano derramar lágrimas de emoção ao ver uma leoa matar uma gazela para alimentar a si e à sua prole, e, logo aseguir, destruír financeira ou moralmente o seu vizinho, sócio ou colega de escola, em nome do seu sucesso ou projeção social.
A natureza é perfeita.
Podemos dizer o mesmo de nós?????

sábado, 13 de junho de 2009

PATATIVA DO ASSARÉ


Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré, nasceu numa pequena propriedade rural de seus pais em Serra de Santana, município de Assaré, no sul do Ceará, em 05-03-1909. Filho mais velho entre os cinco irmãos, começou a vida trabalhando na enxada. O fato de ter passado somente seis meses na escola não impediu que sua veia poética florescesse e o transformasse em um inspirado cantor de sua região, de sua vida e da vida de sua gente. Em reconhecimento a seu trabalho, que é admirado internacionalmente, foi agraciado, no Brasil, com o título de doutor "honoris causa" por universidades locais. Casou-se com D. Belinha, e foi pai de nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956. Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Sua memória está preservada no centro da cidade de Assaré, num sobradão do século XIX que abriga o Memorial Patativa do Assaré. Em seu livro Cante lá que eu canto cá, Patativa afirma que o sertão enfrenta a fome, a dor e a miséria, e que "para ser poeta de vera é preciso ter sofrimento".
O poeta faleceu no dia 08/07/2002, aos 93 anos. Se ainda estivesse vivo, Patativa teria completado 100 anos agora em 2009, ano do centenário de seu nascimento.

BURRO

Vai ele a trote, pelo chão da serra,

Com a vista espantada e penetrante,

E ninguém nota em seu marchar volante,

A estupidez que este animal encerra.



Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,

Sem dar uma passada para diante,

Outras vezes, pinota, revoltante,

E sacode o seu dono sobre a terra.



Mas contudo! Este bruto sem noção,

Que é capaz de fazer uma traição,

A quem quer que lhe venha na defesa,



É mais manso e tem mais inteligência

Do que o sábio que trata de ciência

E não crê no Senhor da Natureza.

PROVÉRBIOS


Os provérbios são ditos populares (frases e expressões) que transmitem conhecimentos comuns sobre a vida. Muitos deles foram criados na antiguidade, porém estão relacionados a aspectos universais da vida, por isso são utilizados até os dias atuais. É muito comum ouvirmos provérbios em situações do cotidiano. Quem nunca ouviu, ao fazer algo rapidamente, que “a pressa é a inimiga da perfeição”. Os provérbios fazem sucesso, pois possuem um sentido lógico.

"Voltar atrás é melhor que perder-se no caminho."

"Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras ficarão para trás."

"Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca"

"a montanha é grande mas não consegue tapar o sol"

"O rio consegue atingir os seus objetivos porque consegue contornar os obstáculos"

" Dai a César o que de César e a Deus o que de Deus"

"Quem com ferro fere, com ferro será ferido"

"Mais vale um pássaro na mão do que dois voando"

"A pressa é a inimiga da perfeição"

"Cavalo dado não se olha os dentes"

"Quando um não quer, dois não brigam"

"Leite de vaca não mata bezerro"
"Quem ama o feio, bonito lhe parece"

terça-feira, 2 de junho de 2009

CINEMA PARA TODOS - VERÔNICA