terça-feira, 5 de julho de 2011
O PÊNDULO DE FOUCAULT
domingo, 26 de junho de 2011
VALE A PENA SER ÉTICO?????
TRABALHO COM GRUPOS
RECOMEÇO
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir"
terça-feira, 13 de abril de 2010
Redes de Informação
Pela Internet
Gilberto Gil
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleja ...
Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão
Eu quero entrar na rede para contatar
Os lares do Nepal,os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na Praça Onze tem um videopôquer para se jogar...
Vocabulário
Oriki - palavra da língua Yorùbá, que tem vários significados, um deles pode-se traduzir como literatura ou textos para a língua portuguesa.
Taipé ou Taipei - é a capital de fato e maior cidade da República da China, no norte da ilha de Taiwan (antiga Formosa).
Calcutá - é a capital e maior cidade do estado de Bengala Ocidental, na Índia.
Connecticut - é um dos 50 estados dos Estados Unidos da América, localizado na região da Nova Inglaterra.
Milão - é a capital da região da Lombardia, província de Milão.
Gabão - é um país africano.
Nepal - é um país asiático dos Himalaias, limitado a norte pela China (Tibete) e a leste, sul e oeste pela Índia.
Praça Onze - está situada na cidade do Rio de Janeiro.
Helsinque - é a capital da República da Finlândia e a maior cidade do país.
Usei esta música para problematizar as aulas 9 e 10 de Geografia. Boa experiência!
segunda-feira, 1 de março de 2010
Sessão Pipoca: Gênio Indomável
Depois de conseguir a liberdade, o rebelde deve freqüentar sessões de psicoterapia. É assim que Will conhece Sean Maguire (Robin Williams), o psiquiatra que o fará analisar seu comportamento e questionar seus valores, auxiliando-o em suas escolhas.
A obra destaca a diferença entre inteligência e conhecimento, bem como a relevância do meio social na formação de um indivíduo. No entanto, o maior aprendizado do protagonista se dá por meio de um psicólogo que trará à luz os traumas e recalques do jovem super-dotado, para transformá-lo em um adulto capaz de exercer plenamente as potencialidades.
Fica a lição de que conhecimento não é tudo. O protagonista é muito bom em matemática, mas em termos emocionais é uma criança de cinco anos. É muito legal perceber como a genialidade não é sinônimo de sucesso. Também é interessante mostrar o intelecto como uma forma de dar valor à sua vida, ao bem-estar. “Ele é o típico aluno que pode decorar Shakespeare, mas nunca o sentiu”.
As soluções dos problemas matemáticos são apresentados como soluções para problemas da vida, sendo um bom filme para o módulo que se inicia, tanto na matemática quanto na sociologia.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
MINHA MENSAGEM E MEU DESEJO PARA 2010

Que saibamos usar e respeitar o que há de melhor em nós e nos outros, para que haja uma sintonia e as nossas diferenças sejam utilizadas para produzir o melhor.
Espero que no final da nossa jornada juntos possamos olhar para trás e ver que tivemos momentos incríveis com este trabalho.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
FÉRIAS
Mas o ano está findando, assim, deixo aqui meu desejo de que nossas merecidas férias sejam cheias de luz, alegrias e renovação das forças, para que em 2010 possamos voltar ao nosso convívio tão gostoso e que tem me ensinado tanto.
Amo vocês, meus queridos!
Até...
Que Deus os ilumine sempre!
domingo, 6 de setembro de 2009
BICHO-PAPÃO??????
A matemática, para a maioria das pessoas, é o bicho-papão, pois é a disciplina que mais apavora, que mais reprova. Estima-se que em um universo de cem reprovações, 70% aproximadamente, são atribuídas a essa disciplina, o que demonstra o fracasso do ensino da matemática nas instituições escolares brasileiras.
O reflexo da precariedade do ensino brasileiro foi mostrado no PISA – Programa Internacional de Avaliação de Alunos (2000) – onde os estudantes brasileiros ficaram na última colocação na prova de matemática concorrendo com outros trinta países.
Na escola, a matemática é vista como vilã, ao mesmo tempo que eterniza os gênios. Todo mundo lembra da infância, daquele aluno, com cara de nerd, que sabia tudo de matemática, fazendo “ares de doutor” sem ter sequer completado o ensino fundamental. Infelizmente, ainda hoje predomina no ideário coletivo que a aprendizagem da matemática é para poucos afortunados que nasceram com este dom, quando na verdade, já nascemos programados para aprender matemática. Como assim?
Que a matemática, está em todo lugar, isso já sabemos, não apenas na fatura do cartão de crédito, no desconto do Imposto de Renda, no alinhamento das rodas de seu carro, mas indiretamente, também fazemos cálculos inconscientemente. Mesmo os mais avessos à matemática utilizam essa habilidade corriqueiramente, sem perceber.
Exemplificando: Quem observar uma criança dar seus primeiros passos, percebe a hesitação da mesma quando encontra um obstáculo em seu caminho: uma poça de água ou uma calçada mais alta. Neste momento, a criança hesita, pois seu cérebro, ainda em formação, enfrenta uma situação nova na qual não está habituada.
No caso de cérebro adulto, este é capaz, em uma fração de segundos, como uma poderosa máquina de calcular, relacionar a distância a partir de seu campo de visão (comparação) até o obstáculo, calcular o ângulo (trigonometria) necessário para dar o passo, calcular a força necessária para a impulsão (física), o risco envolvido (probabilidade: eu caio ou não?) para, por fim, definir qual a melhor estratégia: dar a volta ou tentar pular a poça de água assim mesmo.
Neste simples exemplo comum para a maioria dos humanos, que é o ato de caminhar, nós temos diversas habilidades matemáticas que são requeridas, que na criança ainda não são tão bem desenvolvidas, daí as quedas e tombos constantes. Com o tempo, após alguns erros, acertos e cicatrizes no joelho, a criança já compreende e guarda na memória essas “habilidades matemáticas”, deixando pais e avós menos aflitos.
Assim somos nós no aprendizado da matemática. Não podemos ter medo dos “pequenos tombos”, pois depois de algumas tentativas, estaremos fazendo tudo direitinho e então perceberemos que o bicho-papão não é assim tão feio como alguns insistem em nos fazer acreditar.
Sendo assim, vamos entrar sem medo nesse mundo dos números e cálculos.
Sejam muito bem vindos ao curso de matemática!
Adaptação do texto de Sinara Duarte. Fazendo as pazes com a matemática.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
PRA QUE SERVE A HISTÓRIA?

Ao iniciarmos o segundo módulo do Telecurso, nossa primeira aula foi de História. Como em toda e qualquer série, eu, como professora da disciplina, sempre escuto a mesma pergunta:
Pra que serve a História?
Poderiamos dar várias respostas, creio eu que cada professor da disciplina tem a sua, então coloquei aqui algumas respostas garimpadas na internet:
1)“A História serve para justificar visões de mundo” – Prof. Dr. André Ricardo Valle Vasco Pereira.
2) “Com a História entende-se o passado, compreende-se o presente e faz-se projeções para o futuro” – Prof. Dr. Sebastião Pimentel Franco.
3) “A História serve para se entender o presente” – Prof. Ms. Josemar Machado de Oliveira.
4) “A História é uma das formas de reflexão da vida social, pois nossa sociedade é auto-reflexiva” – Prof. Dr. Estilaque Ferreira dos Santos.
5) “A História serve para se entender o desenvolvimento das sociedades e dos valores da humanidade; com ela o historiador constrói e divulga conceitos e ideologias com o intuito de promover uma melhora na vida das pessoas” – Profa. Dra. Maria da Penha Smarzaro Siqueira.
6) “A História serve para que nos divirtamos lendo uma novela que aconteceu na realidade” – Profa. Dra. Patricia Grau-Dieckmann.
Escolha a que lhe parece mais lógica ou elabora a sua.
Bem vindos ao Telecurso de História!
Será muito bom fazer esta viagem com vocês.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
CADEIA ALIMENTAR OU A LEI DO MAIS FORTE

Uma cadeia alimentar é uma seqüência de organismos que, dentro de um ecossistema, servem de alimento um ao outro.
A cadeia alimentar se inicia com os vegetais, que utilizam a luz do sol e através da fotossíntese produzem energia. E assim se prossegue com os animais incapazes de produzir seu próprio alimento. Os animais que se alimentam de plantações, como as girafas, os veados, as vacas, etc, servem de alimento para os carnívoros, como os leões, as onças, os tigres, enfim. E até os animais menores, como os grilos e os gafanhotos (que se alimentam também dos vegetais), participam da cadeia alimentar. Um exemplo: o sapo de alimenta de um grilo, então uma cobra come o sapo, que serve de alimento para um gavião, e assim sucessivamente.
Em um primeiro momento, pode parecer crueldade, afinal, aplica-se na natureza a lei do mais forte, mas, ao nos aprofundarmos na discussão, percebemos que é essa aparente fragilidade de uns (e força de outros) que mantém a natureza em seu equilibrio perfeito.
O mesmo já não podemos dizer do ser humano, que tira proveito da “lei do mais forte” de maneira bem menos moral que os animais (ditos) irracionais.
Onde fica a tal inteligência e capacidade de raciocínio do homem quando destrói o semelhante mais fraco? Em sua busca por sucesso, fama, dinheiro e posição de destaque, o homem é capaz de aniquilar aqueles que se interpõem em seu caminho sem nenhuma compaixão.
Longe de estarmos preocupados com as consequências de tais atos, a selvageria instituída em nossos locais de convívio, seja na família, na escola, no trabalho e até mesmo no grupo religioso do qual fazemos parte, torna-se um campo de batalha, onde apenas os mais fortes (e muitas vezes os mais espertos) conseguirão sobreviver nessa cadeia injusta e imoral.
Interessante é ver o ser humano derramar lágrimas de emoção ao ver uma leoa matar uma gazela para alimentar a si e à sua prole, e, logo aseguir, destruír financeira ou moralmente o seu vizinho, sócio ou colega de escola, em nome do seu sucesso ou projeção social.
A natureza é perfeita.
sábado, 13 de junho de 2009
PATATIVA DO ASSARÉ
Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré, nasceu numa pequena propriedade rural de seus pais em Serra de Santana, município de Assaré, no sul do Ceará, em 05-03-1909. Filho mais velho entre os cinco irmãos, começou a vida trabalhando na enxada. O fato de ter passado somente seis meses na escola não impediu que sua veia poética florescesse e o transformasse em um inspirado cantor de sua região, de sua vida e da vida de sua gente. Em reconhecimento a seu trabalho, que é admirado internacionalmente, foi agraciado, no Brasil, com o título de doutor "honoris causa" por universidades locais. Casou-se com D. Belinha, e foi pai de nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956. Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Sua memória está preservada no centro da cidade de Assaré, num sobradão do século XIX que abriga o Memorial Patativa do Assaré. Em seu livro Cante lá que eu canto cá, Patativa afirma que o sertão enfrenta a fome, a dor e a miséria, e que "para ser poeta de vera é preciso ter sofrimento".
O poeta faleceu no dia 08/07/2002, aos 93 anos. Se ainda estivesse vivo, Patativa teria completado 100 anos agora em 2009, ano do centenário de seu nascimento.
Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.
Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.
Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.
PROVÉRBIOS

Os provérbios são ditos populares (frases e expressões) que transmitem conhecimentos comuns sobre a vida. Muitos deles foram criados na antiguidade, porém estão relacionados a aspectos universais da vida, por isso são utilizados até os dias atuais. É muito comum ouvirmos provérbios em situações do cotidiano. Quem nunca ouviu, ao fazer algo rapidamente, que “a pressa é a inimiga da perfeição”. Os provérbios fazem sucesso, pois possuem um sentido lógico.
"Voltar atrás é melhor que perder-se no caminho."
"Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras ficarão para trás."
"Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca"
"a montanha é grande mas não consegue tapar o sol"
"O rio consegue atingir os seus objetivos porque consegue contornar os obstáculos"
" Dai a César o que de César e a Deus o que de Deus"
"Quem com ferro fere, com ferro será ferido"
"Mais vale um pássaro na mão do que dois voando"
"A pressa é a inimiga da perfeição"
"Cavalo dado não se olha os dentes"
"Quando um não quer, dois não brigam"
"Leite de vaca não mata bezerro"
terça-feira, 2 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
COMO MANTER-SE JOVEM!
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre: sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
4. Aprecie mais as pequenas coisas

6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
domingo, 24 de maio de 2009
ESTUDANTE CEGO REALIZA MOSTRA FOTOGRÁFICA
Fernando é angolano. Ficou cego aos 4 anos, em conseqüência do sarampo. Sentiu os horrores da guerra civil em seu país, está no Brasil há pouco mais de cinco anos e tem um filho brasileiro. Estuda como bolsista do curso de jornalismo em Florianópolis, e se projetou ao se integrar à disciplina introdução à fotografia, coisa antes impensável por se tratar de um cego.
Não vê nada, não lembra de nada antes dos 4 anos. Mas sabe quando tem sol, sente a luz, a claridade, até mesmo a neblina. O nome, Fernando Segundo, se faz necessário numa cultura como a angolana, em que o primeiro Fernando é seu tio. Mas Fernando Camuaso Segundo já tem até nome artístico — quer ser chamado de Fernando Davaidade, por gostar tanto de fotografar quanto de ser fotografado. Ele classifica a própria atitude como vaidade.
Para produzir suas fotos, Fernando contou com a ajuda da professora Marina, que conta: “Na primeira saída para fotografar, caminhamos pelo centro da cidade, lado a lado. Eu descrevia o lugar por onde passávamos. Ele fazia perguntas, como sobre a altura do prédio, se havia janelas abertas, quantas pessoas. Conseguia reconhecer as nuances de claro e escuro e procurava saber — por sua própria sensibilidade à luz — se aquele lugar tinha iluminação suficiente para uma boa fotografia. Também éramos guiados pelos sons e cheiros que ele sentia. Todos os enquadramentos foram feitos por ele. Eu apenas arrumava o foco e fazia a leitura do fotômetro”, completa a professora.

A segunda saída foi localizada, a professora descrevia e Fernando enquadrava e fotografava. “Nessa saída, ele quis se fotografar. Montamos um tripé, ele enquadrava, se posicionava e eu apertava o botão.” Ele mesmo fez todas as ampliações no laboratório com a ajuda de uma monitora, que fazia o processamento químico.
Fernando quer viabilizar sua exposição de forma itinerante, em outras universidades e espaços públicos. Também sonha com um outro projeto, de produzir cartões-postais mostrando a sua visão sobre os pontos turísticos da ilha.

Texto adaptado e editado por Página Viva, extraído do site: photos.uol.com.br
segunda-feira, 18 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
TENHA UM BRILHANTE DIA DE SOL
CLIQUE NA IMAGEM
A todos que nos visitaram nestes quase 2 meses de existência, nosso carinho e agradecimento pelas mais de 1.000 visitas.
Beijo carinhoso
Autonomia - Bom Jesus
terça-feira, 12 de maio de 2009
LEI ÁUREA: FIM DA ESCRAVIDÃO?
A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões. Há fazendeiros que, para realizar derrubadas de matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, algodão e soja, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão-de-obra utilizando os contratadores de empreitada, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.

Convém lembrar que as fazendas estão distantes dos locais de comércio mais próximos, sendo impossível ao trabalhador não se submeter totalmente a esse sistema de “barracão”, imposto pelo gato a mando do fazendeiro ou diretamente pelo fazendeiro.

Se o trabalhador pensar em ir embora, será impedido sob a alegação de que está endividado e de que não poderá sair enquanto não pagar o que deve. Muitas vezes, aqueles que reclamam das condições ou tentam fugir são vítimas de surras. No limite, podem perder a vida.

Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.
A nova escravidão é tão vantajosa para os empresários quanto a da época do Brasil Colônia e do Império, pelo menos do ponto de vista financeiro e operacional.
O histórico de desigualdade da população negra não se alterou substancialmente após a assinatura da Lei Áurea, em maio de 1888. Apesar da escravidão ter se tornado oficialmente ilegal, o Estado e a sociedade não garantiram condições para os libertos poderem efetivar sua cidadania. Por fim, as estatísticas oficiais mostram que há mais negros pobres do que brancos pobres no Brasil.
Relatório da Organização Internacional do Trabalho